sexta-feira, 8 de julho de 2011

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Pesquisas feitas com pessoas que vivem no ritmo atribulado das grandes cidades estão mostrando: a meditação equilibra o organismo e ajuda a combater doenças. As comprovações fisiológicas tiraram o verniz religioso do tema – e a aquietação da mente agora está virando recomendação médica
Por Juliana Mariz (Revista Lola Julho 2011)
A tranquila vila que corta uma rua comercial no Itaim, bairro movimentado de São Paulo, enfileira casinhas germinadas coloridas e bem conservadas. Quem atende a campainha do número 10 é Juliana Brescovicci, (...)
O mesmo número 10 da vila no Itaim recebeu, há um ano, a visita do DJ Rodolfo Abrão Wehba, que vinha pesquisando sobre meditação há muitos anos. Ele não adiou mais as aulas quando começou a sentir sintomas de síndrome do pânico. “Achei que não podia mais protelar. Cheguei a tomar remédio, mas interrompi, porque a meditação me ajudou em 100%. Hoje, quando começo a ter algo do gênero, basta meditar que tudo volta ao controle. A prática acabou me ajudando também a lidar melhor com o dia a dia da minha profissão”, afirma Rodolfo.
Além de transtornos de ansiedade e depressão, a meditação é hoje reconhecidamente eficaz na ajuda do controle de males como insônia, fibromialgia, doenças cardiovasculares, depressão, diabetes tipo 2, artrite e, principalmente, pressão arterial. Dos Estados Unidos surgem os principais estudos. Nos últimos 20 anos,  National Institutes of Health (NIH), órgão de pesquisa em saúde do governo investiu 24 milhões de dólares no tema. Os resultados são positivos para todas as vertentes da meditação (são mais de 6 mil), mas a transcendental é a base das principais conclusões. “A Meditação Transcendental é mais simples, não impõe mudanças de hábito e seu efeito é rápido. Vinte minutos, duas vezes por dia, são o ideal. E a prática pode ser feita em qualquer lugar”,explica Juliana, uma ex-modelo que “se encontrou” nos ensinamentos do guru Maharishi Mahesh Yogi, assim como nos relatos do cineasta David Lynch e dos ex-integrantes dos Beatles.
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Aliado a essas comprovações fisiológicas, veio a aceitação, por parte da neurociência, de que a meditação é o novo estado da mente. “É o quarto estado depois da vigília, do sono e do REM. Defendo que o ser humano necessita do estado meditativo, da mesma forma que precisa do sono”, afirma o geriatra e homeopata Fernando Bignardi, coordenador do Centro de Estudos do Envelhecimento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).*
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Segunda, 11de julho de 2011, às 20h30
Rua Iguatemi 284 - Travessa Roberto Douglas Machado - Casa 10
Entre a Rua Tabapuã e Rua Pedroso Alvarenga
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