sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Corpo Mente*




Meditação pode melhorar os fatores de risco cardíaco em pacientes com doença cardíaca coronariana 

De acordo com um artigo publicado no Archives of Internal Medicine de 12 de Junho de 2006, uma técnica de relaxamento conhecida como meditação transcendental pode reduzir a pressão sangüínea e reduzir a resistência à insulina entre pacientes com doença cardíaca coronariana.
A meditação transcendental, derivada de uma tradição védica na Índia, é ensinada através de um protocolo padrão envolvendo leituras, encontros, instruções e encontros em grupo, de acordo com as informações no artigo. Já foi demonstrado anteriormente que este tipo de meditação reduzia a pressão arterial, mas seus efeitos em outros fatores de risco associados com a doença cardíaca coronariana, incluindo aqueles relacionados com a síndrome metabólica, não tinham sido examinados. A síndrome metabólica está relacionada com uma somatória de sintomas que aumentam o risco cardíaco, incluindo pressão arterial elevada (hipertensão), obesidade abdominal, hipercolesterolemia e resistência à insulina, que ocorre quando o corpo não consegue utilizar a insulina produzida pelo pâncreas para transformar o açúcar em energia.

Os pesquisadores conduziram uma pesquisa de 16 semanas sobre a meditação transcendental em pacientes com doença cardíaca coronariana. Cinquenta e dois pacientes (com uma idade média de 67,7 anos) foram instruídos na meditação transcendental e 51 pacientes controle (com uma idade média de 67,1 anos) receberam educação em saúde. No início e no final do experimento, os pacientes jejuaram durante a noite, fizeram exames de sangue, participaram de uma anamnese médica e passaram por testes de função dos vasos sangüíneos e de variação da taxa cardíaca. O teste de variação da taxa cardíaca verifica o funcionamento do sistema nervoso autonômico, que controla o coração e outros músculos involuntários.

Dos 103 participantes que iniciaram, 84 (82%) completaram o estudo. No final da pesquisa, os pacientes do grupo de meditação transcendental tiveram uma redução significativa na pressão arterial; melhoraram os níveis de glicose rápida e os níveis de insulina, que significativamente reduziram a resistência à insulina; e mais estável funcionamento do sistema nervoso autonômico. Estes efeitos fisiológicos ocorreram sem redução do peso, medicação ou variações psicossociais, apesar de um aumento levemente significativo da atividade física no grupo de educação em saúde.
Estes resultados expandem a idéia do papel do estresse no aumento da epidemia da síndrome metabólica. Apesar de baixos níveis de atividade física, hábitos alimentares não saudáveis e obesidade resultante serem gatilhos para esta epidemia, as demandas da sociedade moderna também podem ser responsáveis por maiores níveis de estresse crônico. Este estresse crônico causa a liberação do cortisol e outros hormônios e neurotransmissores, que, com o tempo, danificam o sistema cardiovascular.

Os resultados demonstrando que os efeitos fisiológicos benéficos da meditação transcendental na ausência de efeitos nas variáveis psicossociais sugerem que a meditação transcendental possa modular a resposta ao estresse mais do que alterar o estresse em si, similar aos impactos fisiológicos do condicionamento físico. Este método de controlar a resposta corporal ao estresse pode ser uma nova arma para o tratamento e prevenção da doença cardíaca coronariana, necessitando de mais estudos.

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