Fonte: Revista Época
• 2002: um grupo de cientistas
ligado à Faculdade de Medicina de Harvard provaram que a resposta de
relaxamento (RR) melhora a memória de idosos saudáveis, de forma mais efetiva
quando eles realizam tarefas simples de atenção. Já os estados de ansiedade
diminuem de forma marginal.
• 2003: pela primeira vez,
cientistas relataram aumento do número de anticorpos em pessoas que meditaram
durante oito semanas após serem vacinados contra a gripe, em relação ao grupo
controle. A descoberta foi feita por um grupo liderado por Richard Davidson, da
Universidade de Wisconsin.
• 2005: em dezembro, Sara Lazar,
do Hospital Geral de Massachusetts, conseguiu mostrar, através de imagens de
ressonância magnética, que a meditação aumenta a espessura do córtex
pré-frontral cerebral – região associada ao planejamento de comportamentos
cognitivos complexos. A espessura da ínsula direita – ligada às sensações
corporais e às emoções. Foi a primeira evidência de que a meditação está
associada a as alterações na estrutura do cérebro.
• 2008: estudo publicado em julho
pelo BHI mostrou, pela primeira vez, que a meditação produz uma mudança no
padrão de ativação dos genes – e maior ela é quanto mais tempo a meditação é
praticada. O mesmo trabalho mostrou que os praticantes tiveram menos danos
fisiológicos celulares ligados ao estresse do que o grupo de controle.
• 2009: a amígdala direita é
responsável pela resposta automática ao estresse: produz hormônios, aumenta os
batimentos cardíacos... Cientistas ligados ao Hospital Geral de Massachusetts
descobriram que, depois de oito semanas de prática de meditação, houve redução
da densidade da massa cinzenta da amígdala dos participantes. Quanto menos relatavam
estresse, maior a redução.
2009: pesquisadores do Centro
Médico de Pesquisa Avançada em Yoga e Neurofisiologia, na Índia, descobriram
que praticar meditação cíclica duas vezes ao dia melhora a qualidade objetiva e
subjetiva do sono na noite seguinte. Meditação cíclica é uma técnica que
combina posturas de yoga intercaladas com repouso.
• 2010: em junho, um grupo da
Universidade do Estado da Flórida publicou estudo mostrando que o treinamento
mental reduz significativamente o estresse e a supressão do pensamento e
aumenta a recuperação fisiológica de alterações relacionadas ao alcoolismo.
Dessa maneira, a meditação atinge os principais mecanismos ligados à
dependência alcoólica e pode ser um tratamento alternativo para prevenir
recaídas entre os mais vulneráveis.
• 2010: um grupo ligado ao BHI,
liderado por Marlene Samuelson, provou que mulheres brancas submetidas a um
programa de 2,5 horas semanais de práticas mente/corpo durante 12 semanas
tiveram uma significativa redução na frequência de 12 queixas cotidianas, como
dor de cabeça, confusão visual, tontura, náusea, prisão de ventre, diarreia,
dor abdominal, dor nas costas, dor no peito, palpitações, insônia e fadiga.
• 2010: em dezembro, um grupo da
Universidade de Montreal descobriu por que quem medita sente menos dor. Essas
pessoas têm a capacidade de desligar algumas áreas cerebrais responsáveis pela
sensação da dor, mesmo experimentando-a. Dois grupos, um de controle outro de
pessoas que meditavam, fora submetidos a estímulos de dor. Os que meditavam
tiveram respostas menores para a dor, bem como um funcionamento menor das áreas
do cérebro responsáveis pela cognição, emoção e memória. Eles sentiam dor, mas
cortavam o processo rapidamente, refreando a interpretação que o cérebro tinha
desse estímulo.
• 2010: em dezembro, um grupo do
Centro de Dependência e Saúde Mental (CAMH), no Canadá, publicou um estudo
provando que a meditação tem o mesmo efeito protetor que os remédios contra
recaídas em pessoas com depressão.
• 2010: estudo da Universidade da
Pennsylvania mostrou melhora na função neuropsicológica e aumentos
significativos no fluxo sanguíneo cerebral em indivíduos com perda de memória
submetidos a um programa de meditação de oito semanas.
• 2011: ao passo que a meditação
faz diminuir a densidade de massa cinzenta da amígdala, ela aumenta a densidade
de uma região do cérebro chamada hipocampo, responsável pelo aprendizado e
memória, e associada ao bem-estar, compaixão e introspecção. Foi o que
descobriu um grupo do Hospital Geral de Massachussets, que publicou o estudo em
janeiro na Psychiatry Research: Neuroimaging.
• 2011: pesquisadores da
Universidade da Cidade de Nova York publicaram em fevereiro um trabalho que
mostra a meditação pode ser útil na redução da ansiedade. Os participantes
relataram que se sentiram mais calmos, relaxados, equilibrados e centrados após
um mês de prática.
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Segunda-feira dia 4
de junho às 20h30.
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próxima semana com menos estresse e mais alegria, uma ótima oportunidade.
Curso Intensivo, neste final de semana: 2 e 3 de junho.
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8373-8511 ou pelo e-mail contato@institutodemeditacao.com.br