Fonte: The New York Times
Não diz respeito a um grupo da
"nova era" ou um amante da espiritualidade, mas uma equipe de
psiquiatras liderados pelo Massachusetts General Hospital, que realizou o primeiro
estudo a documentar como o exercício de meditação pode afetar o cérebro.
De
acordo com as suas descobertas, publicadas na Psychiatry Research, a prática de
um programa de meditação de oito semanas pode causar alterações significativas
nas regiões do cérebro associadas com a memória, auto-conhecimento, empatia e estresse.
Ou seja, algo considerado espiritual, transforma fisicamente e pode melhorar o
nosso bem-estar e nossa saúde.
"Embora a prática da
meditação esteja associada com um sentimento de tranquilidade e relaxamento
físico, os médicos afirmam há muito tempo que a meditação também proporciona
benefícios cognitivos e psicológicos que persistem ao longo do dia", diz o
psiquiatra Sara Lazar, principal autor o estudo. "Uma nova pesquisa mostra
que as mudanças na estrutura do cérebro estão interligadas, e que as pessoas
não se sentem melhores somente por estarem relaxadas”, diz ele.
Lazar já havia feito estudos
anteriores que mostravam as diferenças estruturais entre os cérebros dos
praticantes de meditação com experiência, e indivíduos sem histórico de prática,
por exemplo, uma maior espessura do córtex cerebral em áreas que estão
associadas aos cuidados e integração emocional.
Para o estudo atual, os
cientistas fizeram exames de ressonância magnética da estrutura cerebral de 16
voluntários, duas semanas antes e depois de fazer um curso de meditação de oito
semanas, um programa de redução do estresse coordenado pela Universidade de
Massachusetts.
Os participantes do grupo de
meditação passaram a praticar diariamente o mesmo exercício aprendido (uma
técnica de meditação onde se faz uso a observação da consciência sem julgamento
das sensações e sentimentos). A resposta de um questionário demonstrou melhoras
significativas em comparação com as respostas recolhidas antes de iniciarem as
práticas meditativas.
A análise da ressonância magnética encontrou um
aumento na densidade de matéria cinzenta presente no hipocampo, área do cérebro
importante para o aprendizado e a memória, e nas estruturas associadas à
auto-consciência, compaixão e compreensão . Além disso, a diminuição foi
encontrado na substância cinzenta na amígdala, um conjunto de núcleos de neurônios
localizados nos lobos temporais, relacionado com uma profunda diminuição do
estresse. Nenhuma destas alterações foi observada no grupo de controle formado
por outros voluntários.
"É fascinante ver a
plasticidade do cérebro e como, através da prática da meditação, podemos
desempenhar um papel ativo na mudança do cérebro podendo aumentar nosso
bem-estar e qualidade de vida", diz Britta Hölzel, autora do estudo. A
descoberta abre as portas para novas terapias para pacientes que sofrem de
graves problemas de estresse, emocionais e orgânicos.
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