domingo, 22 de julho de 2012

Meditação: o melhor analgésico contra dor

Fonte: Jornal ABC Espanhol

A meditação produz potentes efeitos analgésicos no cérebro, de acordo com um estudo realizado pela Wake Forest Baptist Medical Center, em Winston-Salem (EUA) publicado na revista "Journal of Neuroscience ". Fadel Zeidan, diretor de pesquisa, explica: "este é o primeiro estudo mostrando que apenas pouco tempo de meditação pode reduzir efetivamente a sensação de dor produzida pelo cérebro.”

"Encontramos um grande efeito, uma redução de 40% na intensidade da dor e uma redução de 57% no desconforto associado. A meditação foi capaz de reduzir mais os níveis de dor, superando os efeitos da morfina e outras drogas específicas, que tendem a reduzir em até 25% as taxas da sensação de dor.”

O estudo envolveu 15 voluntários saudáveis ​​que nunca praticaram a meditação. Os voluntários participaram de quatro aulas de 20 minutos para aprender uma técnica meditativa, onde uma âncora sempre é utilizada como meio de concentração. Aprenderam também a tranquilizar a sua respiração e a reconhecer os pensamentos e emoções que nos distraem. 

Os autores examinaram a atividade cerebral dos participantes antes e após a meditação com um tipo especial de imagens, ressonância magnética de rotulagem eixo arterial, que capta a maior duração dos processos cerebrais, melhor do que a ressonância magnética padrão.

Durante esses exames, cada participante tinha na sua perna direita um dispositivo de indução de calor. Este dispositivo de aquecimento gera calor em uma pequena área da pele, chegando a 120 graus Celsius, uma temperatura que a maioria das pessoas reporta como dolorosa, durante um período de 5 minutos. As observações realizadas após a meditação mostraram que as taxas de dor em cada participante reduziram, e as quedas variaram entre 11 e 93%.

Ao mesmo tempo, a meditação reduziu significativamente a atividade cerebral no córtex somatossensorial primário, uma área que está fortemente envolvida na criação da noção de onde e como os estímulos dolorosos agem. Os exames feitos antes da meditação mostraram que a atividade nesta área estava muito alta.

No entanto, quando os participantes meditaram durante os exames, a atividade nesta região importante de processamento da dor não foi detectada. A pesquisa também mostrou que a meditação aumento a atividade cerebral em áreas que incluem o córtex cingulado anterior, ínsula anterior e o córtex orbitofrontal. "Todas estas áreas moldam a forma como o cérebro constrói uma experiência de dor de sinais nervosos provenientes do corpo", explica Robert C. Coghill, um dos autores. 

Os pesquisadores acreditam que a meditação tem um grande potencial para uso clínico, porque leva muito pouco tempo para produzir grandes efeitos analgésicos. “Este estudo mostra que a meditação produz efeitos concretos no cérebro e pode fornecer uma forma eficaz de reduzir substancialmente a dor sem drogas", concluiu Zeidan.

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