[10/09/2011]
Pessoas com doenças cardíacas que praticam meditação transcendental para reduzir o estresse apresentam uma taxa de mortalidade, infarto e acidente vascular cerebral (AVC, derrame) em torno de 50% menor do que aquelas que não praticam. Esta foi a conclusão de recente estudo americano publicado na edição on-line da revista “Archives of Internal Medicine”. A pesquisa, que teve a duração de nove anos, acompanhou a evolução de um total de 201 pacientes, com média de idade de 59 anos e portadores de estenose arterial. Esses pacientes foram divididos em dois grupos: um praticou técnicas de meditação transcendental e o outro recebeu palestras sobre educação em saúde sobre os fatores de risco tradicionais desencadeantes de eventos cardíacos, como dieta e atividade física. Os participantes do estudo mantiveram a medicação normal para controlar os fatores de risco cardiovascular, incluídos agentes anti-hipertensivos e tratamento hipolipemiante (para excesso de gorduras sanguíneas).
Desse modo, a meditação seria considerada como um complemento, e não como um substituto para a medicação normal. Uma análise em dois subgrupos foi também realizada: um deles formado por pacientes que apresentavam excelente cumprimento dos programas de meditação, e o outro composto por aqueles que apresentavam os maiores níveis de estresse. Concluiu-se que os pacientes que melhor seguiam o tratamento tiveram uma redução de taxa de mortalidade, infarto e derrame maior do que a média (66%), enquanto que o subgrupo com maiores taxas de estresse apresentaram uma redução de 64%.
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Segunda, 19 de setembro de 2011, às 20h30.
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