segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Raquel Zimmermann medita antes da SPFW


Ale Ougata
Direto de São Paulo
Raquel Zimmermann deixou a época de menina corcunda que vestia as camisetas do pai e se tornou uma das mulheres mais elegantes e requisitadas do mundo.
Deixando de lado a época festeira, hoje prefere eventos sociais onde tem a oportunidade de conhecer novos artistas. A propósito, foi durante um jantar no ano passado que ela e a artista performática Marina Abramovic sentaram lado a lado. "Ela me contou que ficava sentada no MoMA (Museum of Modern Art de NY) das 10h30 até 17h30 sem pronunciar uma palavra", conta a modelo. Outro 'amigo' de Raquel é o diretor cult David Lynch, que foi quem despertou o interesse da top pela meditação transcendental. "Comprei o livro Águas Profundas do Lynch, fiz o curso e agora medito todos os dias, duas vezes: logo que acordo e à tarde".
Em passagem ligeira pelo Brasil, a modelo (hoje ícone de acordo com o site models.com) desfila com exclusividade para Animale na sexta (28) e parte em seguida para Nova York, mas não antes de conceder entrevista ao Terra direto do Emiliano, hotel que hospeda além de Raquel, Gisele Bündchen e Paris Hilton. Bastante serena e à vontade, inclusive nas vestimentas: legging, camiseta, camisa jeans e sapato loafers de camurça, o assunto da entrevista iniciou comentando os mais de 30°C que fazia na cidade de São Paulo e terminou em bacalhau. Afinal, já passava das 14h30 e a bela ainda não havia almoçado.
Morando em Nova York, nesta época de inverno, bate saudades do calor brasileiro?
Muito, apesar de que estive no Brasil no Ano Novo. É a oportunidade que tenho para usar shorts. Sabe que prefiro fazer um editorial em que eu precise usar um casaco de pele no verão do que um biquíni no inverno. Não gosto de passar frio.
Qual é a responsabilidade em abrir um desfile, ser a primeira modelo a pisar na passarela?
Rola uma expectativa gostosa. As pessoas ainda estão com o olhar fresco, receptivas. Estou super empolgada.
Fale um pouco da sua parceria com a Animale?
É de fato uma parceria. Animale e eu começamos em 2005 lá no Rio de Janeiro, viemos para São Paulo e até hoje é um relacionamento que dá certo. Eu os respeito como marca e eles me respeitam como modelo. Trabalhamos em equipe, eu vou até o atelier, vejo a coleção, qual é a inspiração e, assim, tenho elementos suficientes para interpretar o que eles têm em mente: uma mulher mais selvagem, romântica ou sensual.
Você tem esta característica da versatilidade, de poder ser várias mulheres.
Esta é uma das coisas que mais me divirto sendo modelo. Posso ser várias personagens.
E quem é a mulher Raquel Zimmermann?
Eu sou casual, procuro usar roupas confortáveis. Aos 27 anos, não sou do tipo que fica sonhando com o futuro, eu desfruto o presente. Claro que, em algum momento da minha vida, vou sentir o desejo de ser mãe, constituir família, mas minha fase atual é de autoconhecimento, até aprendi a meditar.
Você medita todos os dias?
Sim, duas vezes ao dia. Logo que acordo medito por vinte minutos antes mesmo de tomar o café. Depois, por volta das 17h, medito por mais vinte minutos. Esta prática tem me dado mais vontade de aprender, descobrir, ter uma atitude positiva perante a vida. Aconselho todos a meditar.
E o que tem descoberto sobre você mesma?
Que sou uma pessoa calma que prefere frequentar eventos sociais, conhecer novos artistas, apoiar causas sociais. Já dei festas incríveis, mas minha fase atual é outra.
É maravilhoso o caminho que minha vida segue: ser modelo, viajar, conhecer pessoas, ir a museus.
A arte te inspira?
Sempre. Comecei a observar a pintura, as sombras, a iluminação. Todos elementos que somam na minha carreira. Moda requer arte sempre. Até para entender o comportamento de uma época, o que se vestia. Diversos fotógrafos e editores se inspiram na arte em seus trabalhos.
E quais são os seus artistas preferidos?
Egon Schiele, um pintor austríaco ligado ao movimento expressionista. Gosto muito do Klimt que é contemporâneo a Schiele.
Como mulher, respeito a obra de Frida Kahlo que foi transgressora e dona de personalidade forte.
Recentemente, durante um jantar, conheci a Marina Abramovic e ela me contou que ficava sentada no MoMA (Museum of Modern Art de NY) das 10h30 ate às 17h30 sem pronunciar uma palavra, em silêncio absoluto. Fiquei arrepiada com a história. Ela ainda me disse "Raquel, você precisa conhecer o meu trabalho". Como estou neste momento de querer descobrir tudo, cheguei em casa e comecei a pesquisar sobre ela na internet.
Voltando à meditação, tem alguma relação com David Lynch?
Conheci o David Lynch em um trabalho para a Gucci, desde então o admiro profundamente. Comprei o livro dele (Águas Profundas) sobre meditação transcendental e fiquei inspirada para fazer o curso e aprender a técnica.
Algumas pessoas acham difícil meditar, mas é super simples, até uma criança de oito anos consegue. É um processo de sentar e fechar os olhos por 20 minutos.
Diariamente me sinto mais leve, mais relaxada, nada me irrita.
Nem mesmo uma maratona de entrevistas?
(risos) Nem isso. Desde que comecei a meditar nada mais me incomoda. Sou muita grata ao meu trabalho e faz parte desta profissão dar entrevistas. Antes me questionava, qual é a curiosidade que as pessoas têm em querer me escutar, saber o que penso. Já que é assim, preciso ser um bom exemplo.
Já se encontrou com a Gisele Bündchen, que está hospedada aqui também?
Ainda não, mas se encontrar será muito legal. A Gisele é uma querida, sempre muito alegre. Ela foi um exemplo para mim como modelo e como pessoa.
Alguém administra o seu dinheiro?
Eu tenho um contador em Nova York, mas confiro todas as minhas contas.
Em que você investe sua grana?
Imóvel. Eu nunca gostei de investir em bolsa de ações, porque, se você não acompanha, corre um sério risco de perder dinheiro. Prefiro coisas mais sólidas como imóveis. Mesmo que o valor caia, depois de um tempo ele valoriza.
O que foi ser a número 1 do mundo e o que é ser uma ícone?
São fases. Quando recebi este 'status' de número 1 foi gratificante. Era o reconhecimento de uma trajetória de quase dez anos. Fiquei neste posto por cerca de dois anos, então, já estava na hora de passar o trono.
Estar na categoria de ícone junto com a Linda Evangelista, Naomi Campbell, Kate Moss, Gisele Bündchen e outras, só aumenta a responsabilidade. Estou em um time pesado.
Qual é a sensação da menina corcunda que usava as camisas do pai se tornar umas das mulheres mais elegantes do mundo, segundo a Vogue América?
É a sensação de que a menina cresceu e aprendeu. A indústria da moda foi aminha faculdade e hoje tenho o seu reconhecimento.
A equipe da Vogue sempre me apoiou, principalmente a Grace Coddington, meu maior exemplo de bom gosto. Devo muito do que sei sobre moda ao pessoal da Vogue.
Como você encara a nudez em editoriais como o da Purple Fashion?
Eu era bem tímida quando mais nova. Aos 27 anos, vejo a nudez com naturalidade.
Posar nua para a Purple foi uma escolha, porque sei que ali existe um contexto, não estou correndo pelada na rua. Além disso, eu fotografei com a Inez van Lamsweerde que eu conheço super bem. Então, me senti super confortável.
Qual é a parte do seu corpo favorita?
Minhas pernas. Quando eu era criança andava muito de bicicleta, acho que por isso elas se desenvolveram tanto.
Sente falta de algo do Brasil?
De muitas coisas, quase tudo. Mas o churrasco brasileiro...
Assim que chega o almoço, Raquel muda de ideia. "Pensando melhor, em Nova York também tem churrascaria. Sinto saudades mesmo é de bacalhau".
 
 
Para maiores informações sobre curso de Meditação Transcendental acesse: http://www.institutodemeditacao.com.br/

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Meditação Transcendental está na moda

Em entrevista para o site IG Moda a modelo Raquel Zimmermann fala sobre Meditação Transcendental:

"iG Moda: Com quais fotógrafos, maquiadores e stylists você gosta de trabalhar?
Raquel Zimmermann: Aprecio muito trabalhar com várias equipes diferentes, com jeitos diferentes de trabalhar. Conheci o David Lynch em um trabalho de comercial de TV para a Gucci. Gostei dele não só criativamente, como cineasta, mas ele veio com ideias além, superinspiradoras. É gente boa, tem talento e é muito legal. Comprei o livro dele Águas Profundas, sobre meditação transcendental. Tenho uma amiga em Londres que pratica e aprendi a fazer em agosto. Medito 20 minutos de manhã e 20 minutos à tarde, todo os dias. Como fico sozinha, longe da família, isso ajuda. Dá bem-estar, não sinto depressão, melhora a autoestima e dá vontade de viver. Melhorou muito a minha vida e superaconselho."

Fonte: http://moda.ig.com.br/modanomundo/a+spfw+e+mais+bonita+que+a+semana+de+moda+de+nova+york/n1237971409284.html

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pratique Meditação e Reduza a Necessidade de Cuidados Médicos

Um estudo desenvolvido ao longo de 5 anos sobre estatísticas relativas a seguros de saúde, num universo de mais de 2000 pessoas que praticavam a Meditação Transcendental, mostrou de uma forma consistente que meditantes tinham menos da metade das hospitalizações do que outros grupos com idades, sexo, profissões e tipo de seguros compatíveis. A diferença entre os grupos praticantes de Meditação Transcendental e não praticantes aumentava em intervalos de idades mais avançadas. Além disso, os praticantes de Meditação Transcendental mostravam uma menor quantidade de casos de doença em 17 categorias de tratamento médico, incluindo menos 87% de hospitalizações devidas a doenças do coração e 55% menos por cancro. *

Venha assistir a uma aula gratuita de introdução à técnica da Meditação Transcendental.
Segunda, 31 de Janeiro de 2011, às 12h30 ou às 20h30
Rua Iguatemi 284 - Travessa Roberto Douglas Machado - Casa 10
Entre a Rua Tabapuã e Rua Pedroso Alvarenga

Estacionamento mais próximo - Rua Iguatemi 252 - ROD estacionamento

Confirme sua presença pelo tel. (11) 3073 0872

* Referência I: "Medical care utilization and the Transcendental Meditation program", Psychosomatic Medicine 49: 493-507, 1987. Referência II: "Reduced health care utilization in Transcendental Meditation practitioners", apresentado na conferência da Society of Behavioral Medicine, Washington, 22 de Março de 1987.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

REVISTA ISTOÉ - O poder da meditação - Parte 2

A técnica ganha espaço em instituições renomadas e prova ser eficaz contra um leque cada vez maior de doenças. Entre elas, a depressão, males cardíacos e até Aids

Por: Cilene Pereira e Maíra Magro


http://www.istoe.com.br/reportagens/51829_O+PODER+DA+MEDITACAO+PARTE+2

No Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein, aqui no Brasil, pela técnica de ressonância magnética foram fotografados os cérebros de 100 voluntários, antes e depois de um retiro de uma semana para práticas diárias. “Na análise de uma primeira amostra, observamos que as áreas ligadas à atenção, como o córtex pré-frontal e o cíngulo anterior, ficaram mais ativadas após o treinamento”, afirma a bióloga Elisa Kozasa, responsável pela pesquisa. As regiões cerebrais eram observadas enquanto os voluntários realizavam testes para medir o quanto estavam atentos. “Houve uma tendência de maior número de acertos e mais velocidade nas respostas após a meditação”, explica a pesquisadora Elisa.

CONTROLE EM CENA


O ator paulista Maurício Souza Lima, 43 anos, sofreu episódios frequentes de síndrome do pânico por mais de cinco anos. Chegou a tomar antidepressivos e tranquilizantes, mas não conseguia se livrar do distúrbio. Depois que a taquicardia e os tremores o atingiram em pleno palco, durante uma apresentação, há dez meses, ele buscou apoio na meditação transcendental. “Nunca mais tive uma crise”


Na área da oncologia, há várias evidências científicas de eficácia. Tome-se como exemplo o estudo feito na Universidade de Brasília pelo psiquiatra Juarez Iório Castellar. Ele investiga os efeitos do método em 80 pacientes com histórico de câncer de mama. Castellar pediu às participantes que preenchessem questionários para medir a qualidade de vida. Por meio da coleta de amostras de sangue e saliva antes e depois dos exercícios meditativos, ele também está acompanhando variações hormonais que indicam a situação da doença. “Um dos dados que já verificamos é que a meditação reduziu os efeitos colaterais da quimioterapia, como náuseas, vômitos, insônia e inapetência”, afirma.


Outra frente de pesquisas tenta decifrar seu impacto nas doenças mentais. Novamente, as conclusões são bem animadoras. Na Universidade de Exeter, na Inglaterra, o pesquisador Willem Kuyken verificou que o método é uma opção concreta para auxiliar no controle da depressão a longo prazo. Depois de 15 meses comparando a evolução de pacientes que meditavam e tomavam remédios com a apresentada por aqueles que apenas usavam os antidepressivos, o cientista constatou que crises mais sérias ocorreram em 47% dos meditadores, enquanto entre os outros o índice foi de 60%. Na Universidade George Washington, nos Estados Unidos, a técnica provou-se uma aliada no tratamento de crianças com transtorno de hiperatividade e déficit de atenção. “Houve redução de 50% dos sintomas após três meses de prática”, disse à ISTOÉ Sarina Grosswald, coordenadora da pesquisa. Há ainda evidências de benefícios na luta contra transtornos alimentares como bulimia e dependência de drogas. “A meditação relaxa os dependentes e os torna mais fortes para resistir à vontade de consumir drogas”, explicou à ISTOÉ Elias Dakwar, do Instituto de Psiquiatria do Columbia-Presbyterian Medical Center, em Nova York, instituição que passou a usar o método recentemente.

DESCANSO GARANTIDO


Há apenas três meses, o médico cearense Lúcio Guimarães Xavier, 37 anos, começou a meditar duas vezes ao dia, durante 20 minutos. Ele já nota uma melhora na sensação de bem-estar, na capacidade de concentração e na qualidade do sono. “Costumava ter insônia e hoje durmo muito bem.” Ele também se surpreendeu com o desaparecimento de um tremor nas mãos, que tinha desde criança


O segredo que possibilita efeitos dessa magnitude nestes tipos de patologias é o fato de a meditação ensinar o indivíduo a viver o presente, sem antecipar medos e sofrimentos. “E como o ato de pensar é ‘desligado’, a mente transcende seu estado ocupado e experimenta um profundo silêncio”, explica Sarina Grosswald. “O corpo, por sua vez, fica totalmente relaxado.” É este o mecanismo que também explica parte do seu poder contra a dor. “O método ajuda os pacientes a perceberem a dor e a deixá-la ir embora, sem se prender a ela”, disse à ISTOÉ Paula Goolkasian, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Ela faz parte de uma equipe que estuda intensamente a relação entre dor e meditação e é autora de alguns artigos científicos a respeito do tema.


Permeando todos esses processos, porém, está a redução do stress proporcionada pelo método – e os benefícios advindos disso. O controle da tensão implica mudanças importantes na química cerebral, entre elas a diminuição da produção do cortisol. Liberado em situações de stress, o hormônio tem consequências danosas. Uma delas é a elevação da pressão arterial. Portanto, quanto menor sua concentração, mais baixas são as chances de hipertensão. E como a meditação diminui o stress, acaba reduzindo, indiretamente, a pressão. Este mecanismo explica por que a técnica contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral, causadas, entre outras coisas, por uma pressão arterial acima dos níveis recomendados. Um estudo recente realizado na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, deu uma ideia desse potencial. Durante nove anos, os cientistas acompanharam 201 homens e mulheres com média de 59 anos de idade. Parte foi orientada a meditar todos os dias e o restante recebeu recomendação para mudar hábitos. Os meditadores tiveram 47% menos chance de morrer de um problema cardiovascular em comparação com os outros. Com base nesse resultado, o coordenador da pesquisa, Robert Schneider, considera que a descoberta equivale ao encontro de uma nova classe de “remédios” para evitar essas enfermidades. “Nesse caso, a medicação é derivada dos próprios mecanismos de cura do corpo e de sua farmácia interna”, disse à ISTOÉ.


FORÇA EXTRA

Dependentes químicos que meditam ficam mais fortes para resistir ao apelo das drogas
A ciência registrou ainda mais um impacto positivo da redução do stress promovida pelo método: o auxílio contra a Aids.A doença caracteriza-se pelo ataque do vírus HIV aos linfócitos CD-4 (células que integram o sistema de defesa do corpo). Por causa disso, o corpo fica mais vulnerável a infecções, podendo sucumbir a elas. Mas é sabido que outro inimigo dos exércitos de defesa é o stress: o hormônio cortisol enfraquece seu funcionamento. Por isso, diminuir a tensão é uma maneira de evitar que isso aconteça. Na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, os cientistas testaram a força da meditação para controlar o stress em pacientes com Aids e constataram que, também aqui, ela funciona. Eles selecionaram 48 pessoas soropositivas, divididas em dois grupos: um meditou e o outro, não. Após oito semanas, os que a praticaram não apresentavam perda de CD-4, ao contrário dos outros participantes. Isso revela que a meditação reduziu o stress. Dessa maneira, contribuiu para preservar o sistema imunológico dos pacientes, ajudando a retardar o avanço do HIV.


Uma das mais intrigantes abordagens de pesquisa é a que estuda a relação entre o método e o envelhecimento precoce. Os pesquisadores começaram a fazer essa associação a partir da certeza do vínculo entre o stress – ele de novo – e a ocorrência de uma deterioração celular acentua¬da. Partindo desse raciocínio, eles querem saber se a meditação também teria efeito indireto nesse mecanismo, já que atua sobre o stress. Cientistas da Universidade da Califórnia estão investigando se a redução do stress causada pela meditação poderia provocar um efeito benéfico sobre os telômeros – espécie de capa protetora das extremidades dos cromossomos cujo comprimento está associado ao grau de envelhecimento celular. Quanto mais comprido, menor o índice de desgaste. E um dos fatores de desgaste dos telômeros é o stress. Portanto, quanto menos stress, mais preservadas essas estruturas.

SEM EFEITO COLATERAL


Diagnosticada com um câncer no intestino em 2005, a bióloga pernambucana Marta Gomes Rodrigues, 59 anos, teve de se submeter a diversas sessões de quimioterapia. Com a reincidência da doença pela quarta vez, ela decidiu aliar ao tratamento a prática da meditação. “Os efeitos colaterais dos medicamentos diminuíram e as náuseas acabaram”, diz

No Brasil, o interesse por esse tema, especificamente, também cresce. O médico José Antônio Esper Curiati, do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, por exemplo, coordena grupos de meditação para idosos “Estou medindo os efeitos da prática em aspectos como memória, humor e qualidade do sono”, diz. No Centro de Estudos do Envelhecimento da Universidade Federal de São Paulo, o médico Fernando Bignardi é outro que acompanha os reflexos em indivíduos na terceira idade. “O que notamos de mais imediato é uma mudança na condição emocional”, relata. “Depois há uma melhora no sono, nas condições metabólicas e, finalmente, alterações clínicas que levam à melhora de doenças como hipertensão e diabetes.”


A experiência bem-sucedida incentivou Bignardi a desenvolver uma pesquisa mais ampla. A instituição acompanha a saúde de 1,5 mil idosos para verificar a relação entre estilo de vida, personalidade, cognição e doenças. A intenção agora é analisar como a prática meditativa interfere nessa equação – inclusive na incidência de doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer. A médica Edith Horibe, presidente da Academia Brasileira de Medicina Antienvelhecimento, já indica a meditação para seus pacientes. “Sem dúvida, ela permite uma vida mais longa e com saúde”, afirma. “E a técnica não exige mudanças no estilo de vida”, completa o professor de meditação transcendental Kleber Tani.

REVISTA ISTOÉ - O Poder da Meditação - PARTE 1


A técnica ganha espaço em instituições renomadas e prova ser eficaz contra um leque cada vez maior de doenças. Entre elas, a depressão, males cardíacos e até Aids


Por: Cilene Pereira e Maíra Magro


http://www.istoe.com.br/reportagens/paginar/51821_O+PODER+DA+MEDITACAO+PARTE+1/2

Ela chegou ao Ocidente como mais um item da lista de atrações exóticas do Oriente.
Hoje, está se transformando em um dos mais respeitados recursos terapêuticos usados pela medicina que conhecemos. Está se falando aqui da meditação, uma prática milenar cujo principal objetivo é limpar a mente dos milhares de pensamentos desnecessários que por ela passam a cada minuto, ajudando o indivíduo a se concentrar no momento presente. É por essa razão que um de seus benefícios é o de ajudar as pessoas a lidar com sentimentos como a ansiedade. Mas o que se tem visto, de acordo com as numerosas pesquisas científicas a respeito da técnica, é que a meditação se firma cada vez mais como uma espécie de remédio – acessível e sem efeitos colaterais – indicado para um leque já amplo de enfermidades: da depressão ao controle da dor, da artrite reumatoide aos efeitos colaterais do câncer.

A inclusão da prática no rol de tratamentos da medicina ocidental é um fenômeno mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, ela figura entre as opções de centros renomados como o Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, um dos centros de referência do planeta no tratamento da doença. Também está disponível na Clínica Mayo, outro respeitado serviço de saúde. No Brasil, o método começa a ganhar espaço, boa parte dele assegurado pela Política de Práticas Integrativas e Complementares do SUS, implementada em 2006 pelo Ministério da Saúde. Ela incentiva o uso, pela rede pública, de uma série de práticas não convencionais – como a medicina tradicional chinesa, a acupuntura e a fitoterapia – para auxiliar no processo de cura. “Nessas diretrizes, a meditação está prevista como parte integrante da medicina chinesa”, explica a médica sanitarista Carmem De Simoni, coordenadora do programa.


Felicidade



A atriz Cláudia Ohana, 46 anos, aderiu ao método há dez anos. Foi uma das formas que escolheu para diminuir a ansiedade, que lhe provoca irritação e dor de estômago. “Depois de uma semana de prática, fico mais tranquila e paciente.” Para ela, a técnica diminui o stress causado pelo excesso de trabalho e pela vida na cidade grande. “É praticamente uma pílula de felicidade”, afirma

“Meditadores têm habilidade singular para cultivar emoções positivas”
Eileen Luders, pesquisadora da Universidade da Califórnia

Outra experiência interessante no Brasil é o uso do método em escolas da rede estadual do ensino médio do Rio de Janeiro. Trata-se de uma iniciativa da Fundação David Lynch, criada pelo cineasta americano, com o objetivo de reduzir a violência nos colégios por meio da prática. Um projeto piloto com cerca de 750 crianças e adolescentes de 10 a 18 anos mostrou que ela contribui para o aumento da concentração e da criatividade.

O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, decidiu oferecer a prática tanto para pacientes quanto para funcionários, depois de testá-la por dois anos no setor de oncologia. “Nos pacientes em tratamento contra o câncer, notamos uma diminuição na ansiedade e maior disposição para enfrentar a doença”, afirma o médico Paulo de Tarso Lima. Ele é responsável pelo serviço de medicina integrativa no hospital, que promove a adoção de terapias complementares – entre elas, a meditação – para auxiliar no tratamento convencional.


O movimento que se observa atualmente com a meditação é o mesmo experimentado pela acupuntura cerca de dez anos atrás. Da mesma forma que o método das agulhas, ela conquista o respeito da medicina tradicional porque tem passado nas provas de eficácia realizadas de acordo com a ciência ocidental. Isso quer dizer que, aos olhos dos pesquisadores, foi despida de qualquer caráter esotérico, mostrando-se, ao contrário, um recurso possível a todos – ninguém precisa ser guru indiano para praticá-lo – e de fato capaz de promover no organismo mudanças fisiológicas importantes.

PREVENÇÃO

Em São Paulo, idosos usam o método como auxílio contra a hipertensão
A profusão de pesquisas que apontam algumas dessas alterações é grande. Os resultados mais impressionantes vêm dos estudos que se propõem a investigar seus efeitos no cérebro. Um exemplo é o trabalho realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica “NeuroImage”. Após compararem o cérebro de 22 meditadores com o de 22 pessoas que nunca meditaram, eles descobriram que os praticantes possuem algumas estruturas cerebrais maiores do que as dos não praticantes. Especificamente, hipocampo, tálamo e córtex orbitofrontal. As duas primeiras estão envolvidas no processamento das emoções. E a terceira região, no raciocínio. “Sabemos que as pessoas que meditam têm uma habilidade singular para cultivar emoções positivas”, disse à ISTOÉ Eileen Luders, do Laboratório de Neuroimagem da universidade. “As diferenças observadas na anatomia cerebral desses indivíduos nos deram uma pista da razão desse fenômeno.”

ALÍVIO CONTRA O CÂNCER

A prática faz com que os pacientes sintam menos náuseas após a quimioterapia

Na publicação “Psychological Science”, há outro trabalho interessante. Pesquisadores da Universidade George Mason constataram que a prática proporciona uma melhora significativa na memória visual. Normalmente, uma imagem é armazenada integralmente no cérebro por pouquíssimo tempo. Mas o estudo verificou que monges, habituados a meditar todos os dias, conseguem guardá-las – com riqueza de detalhes – até 30 minutos depois de praticar. “Isso significa que a meditação melhora muito este tipo de memória, mesmo após um certo período”, disse à ISTOÉ Maria Kozhenikov, autora do experimento. Essa habilidade transforma a técnica em um potencial instrumento para complementar o tratamento de doenças que prejudiquem a memória, como o mal de Alzheimer

ATLETAS DA MENTE - Revista Planeta


Os incríveis efeitos da meditação no cérebro e na psique
Pesquisas científicas estão comprovando aquilo que os iogues e monges já sabiam há milênios – a meditação é muito mais do que uma simples técnica de relaxamento; a prática regular da meditação altera as estruturas neuronais do cérebro, estimulando as emoções e sentimentos positivos e incrementando as capacidades da mente.

A meditação é objeto de interesse crescente na medicina. Sua indicação está se tornando cada vez mais comum no tratamento e prevenção de doenças imunológicas, do sistema cardiorrespiratório, dos distúrbios do sono, do estresse, da dor. Médicos começam a adotá-la como técnica complementar no controle da hipertensão e arritmias cardíacas. Desde que foi capa da Time, em 2003, o assunto tem sido freqüentemente veiculado pela mídia – como o recente Globo Repórter que mostrou a prática de meditação por médicos e enfermeiros do Hospital de Apoio de Brasília.

Neuroplasticidade
Os estudos publicados em revistas científicas também se multiplicaram nas últimas décadas. Particularmente nos Estados Unidos, mas também no Brasil – em instituições respeitadas como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital Albert Einstein e a Universidade de São Paulo (USP).

Neuroplasticidade é palavra-chave das pesquisas mais atuais. O termo refere-se
à capacidade de o cérebro mudar sua estrutura e função – os circuitos neuronais mais usados se expandem e fortalecem, ao passo que aqueles não usados, ou usados raramente, se encurtam e enfraquecem. “Espera-se que, aprendendo a fomentar e controlar a neuroplasticidade, ela possa trazer benefícios em casos de doenças degenerativas e imunológicas, e lesões por trauma e vasculares”, observa João Radvany,neurologista, psiquiatra e neurorradiologista do Hospital Albert Einstein.

Radvany prepara-se para dar início a uma pesquisa, financiada pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Einstein, que tem como objetivo verificar os efeitos da meditação na atenção e concentração de um grupo de médicos. O estudo será feito em colaboração com Edson Amaro Jr., coordenador de pesquisa em neuroimagem no IEP, e Elisa Kozasa, pesquisadora em técnicas de meditação da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, com o uso da técnica de ressonância magnética funcional, que permite verificar as áreas ativadas no cérebro durante a prática.


Mais de 600 pesquisas científicas sobre a Meditação Transcendental foram conduzidas em instituições, como Harvard, UCLA e Stanford. Os resultados incluem:

·         Aumento da criatividade;
·         Capacidade de resolver problemas;
·         Diminuição da ansiedade e da depressão;
·         Aumento da autoconfiança;
·         Normalização da pressão arterial;
·         Aumento de memória e de concentração;
·         Diminuição de dores de cabeça.

O que você está esperando para começar?
É hora de treinar o cérebro e prevenir doenças!

Aulas de apresentação Gratuita:

Segundas-feiras, às 12h30min e às 20h30min.

Mais informações no site: www.institutodemeditacao.com.br
Tels.: 11 3073 0872/ 3020 5699 

Local: Sede oficial do Instituto Nacional de Meditação – INM

Endereço: Rua Iguatemi nº 284, na Travessa Roberto Douglas Machado, casa 10. Itaim Bibi – SP.

Estacionamento mais próximo: Rua Iguatemi 252.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O que os médicos dizem sobre a Meditação Transcendental?


Um estudo feito pela Blue Cross e Blue Shield dos EUA atestou que os praticantes da MT com mais de 40 anos têm 87% menos doenças do coração e vão ao médico 74% menos vezes do que aqueles que não a praticam. O “National Institutes of Health” (NIH)) dos EUA financiou nos últimos 18 anos mais de US$24 milhões para estudos sobre os efeitos benéficos do programa de MT nas doenças do coração, hipertensão e AVC. 

Há alguma evidência científica para mostrar que a técnica funciona? 
Muitas pesquisas foram publicadas em periódicos renomados, incluindo o Scientific American Science, o Hypertension and Stroke da American Heart Association, e o Archives of Internal Medicine da American Medical Association. Além disso, o National Institutes of Health financiou nos últimos 18 anos mais de US$24 milhões para estudos sobre os efeitos benéficos do programa de MT nas doenças do coração, hipertensão e AVC. 

A técnica da MT pode ajudar a controlar o açúcar  o sangue e o colesterol? E o peso? 
Hoje, estudos científicos publicados no Archives of Internal Medicine, em 2006, indicam que a técnica da MT pode reduzir os componentes da “síndrome metabólica,” a maior causa de má saúde e mortes prematuras. Pacientes com essa síndrome estão caracteristicamente acima do peso, com pressão alta, níveis elevados de açúcar no sangue e triglicerídeos, e baixo índice de HDL – o bom colesterol. 

Há evidência de que o programa da Meditação Transcendental pode diminuir a pressão alta? 
Muitos estudos em adolescentes (American Journal of Hypertension, 2004) e em adultos idosos (Hypertension, 1999) demonstram que a pressão alta é reduzida depois de poucos meses de prática da MT duas vezes ao dia. A necessidade de medicação anti-hipertensiva é reduzida e, muitas vezes, eliminada. Apesar dos índices positivos, qualquer pessoa sob medicação que começa a praticar essa técnica deve fazer o acompanhamento regularmente com seu médico, a fim de monitorar o efeito positivo no nível de pressão sanguínea e verificar a necessidade de manter a medicação.   

Quais os benefícios trazidos pela prática da Meditação Transcendental?

Mais de 600 pesquisas científicas foram conduzidas em instituições, como Harvard, UCLA e Stanford. Os resultados incluem: aumento da criatividade, da capacidade de resolver problemas, diminuição da ansiedade e da depressão, aumento da autoconfiança, diminuição da pressão arterial, aumento de memória e de concentração, diminuição de dores de cabeça.
Com tantos resultados comprovados, a técnica já foi implementada em escolar, empresas, centros de saúde e instituições do mundo todo.

Os estudos comprovam que o relaxamento adquirido durante a prática é único e singular, acarretando diversos benefícios para a saúde da mente, do corpo e para o comportamento dos indivíduos.



Reduz e auxilia

  • estresse;
  • ansiedade;
  • pressão arterial;
  • depressão;
  • os níveis de colesterol sérico;
  • cefaléias e enxaquecas;
  • asma brônquica;
  • insônia;
  • custo de saúde (menos 50% de hospitalizações
    segundo as pesquisas)

Melhora e aumenta

  • funcionamento do sistema cardiovascular;
  • eficiência do sistema imunológico;
  • fluxo de sangue no cérebro;
  • calma, concentração e satisfação;
  • AUTO:estima, desenvolvimento e realização;
  • criatividade, memória e inteligência;
  • habilidade de aprendizagem;
  • compaixão e empatia;
  • produtividade no trabalho;
  • qualidade dos relacionamentos interpessoais
    sensação de paz individual e coletiva;
  • liberação de vicios como tabaco, álcool e outras drogas;

Como é o curso da Meditação Transcendental?


* Aula Inaugural - A visão do caminho: Apresentação do curso na qual se trata da visão geral do pro-
grama da Meditação Transcendental e benefícios. (1 hora e meia aproximadamente).

* Uma breve conversa com o professor da Meditação Transcendental (10-15 minutos).

* Instrução da técnica da Meditação Transcendental por um professor qualificado (1h15 min).

* Primeiro dia de prática: Instrução em grupo, a fim de verificar a prática correta e indicar instruções práticas adicionais (1h15 min).

* Segundo dia de prática: Instrução em grupo, para entender os mecanismos da técnica da Meditação Transcendental, baseados nas experiências pessoais (1h15min).

* Terceiro dia de Prática: Instrução em grupo, com o objetivo de entender os estados eleva-
dos do desenvolvimento humano (1h15min).

* O acompanhamento é feito em uma aula semanal gratuita (meditação em grupo) que auxilia no entendimento correto e mantém os alunos atualizados no conhecimento e na fortificação da prática da técnica.

* O acompanhamento individual é oferecido sempre que o aluno precisar de auxílio por parte do seu professor, e precisar conversar em particular. Essas verificações são feitas gratuitamente, nos 3 primeiros meses de prática da técnica sempre que necessárias, com agendamento prévio.

O passo a passo pode variar conforme o programa escolhido.

O que é a Meditação Transcendental?

A Meditação Transcendental é uma técnica mental que não requer esforço, pela qual se experimenta um estado de profundo relaxamento duas vezes mais intenso que no período de sono mais profundo, tornando a mente mais calma e alerta. Os cientistas nomeiam esse estado como um "repouso em alerta". Após a aprendizagem da Meditação Transcendental, você experimenta esse repouso em alerta e, em poucos dias, a calma e o estado fresco da mente e corpo mostram-se na atividade diária, por meio da melhora do foco, eliminação do cansaço, aumento da paz interior, alcançando-se um melhor equilíbrio pessoal e profissional.


Essa técnica não possui nenhum contexto religioso ou filosofia e não requer mudança de estilo de vida. Pode ser praticada em casa, trabalho ou até mesmo em locais públicos, pois não envolve controle da mente, respiração, posturas físicas ou concentração. Crianças, adultos e idosos linkar com programas podem praticá-la e facilmente aprendê-la, independentemente da sua experiência de vida.

Os estudos comprovam que o relaxamento adquirido durante a prática é único e singular, acarretando diversos benefícios para a saúde da mente, do corpo e para o comportamento dos indivíduos. Mais de 600 pesquisas científicas foram conduzidas em instituições como Harvard, UCLA e Stanford. Os resultados incluem: aumento da criatividade e da capacidade de resolver problemas, diminuição da ansiedade e da depressão, aumento da autoconfiança, memória e concentração, diminuição da pressão arterial e dores de cabeça.

Um estudo feito por uma grande empresa de seguros de saúde atestou que os praticantes da Meditação Transcendental com mais de 40 anos têm 87% menos doenças do coração e vão ao médico 74% menos vezes do que aqueles que não a praticam. Com tantos resultados comprovados, a técnica já foi implementada em escolas, empresas, centros de saúde e instituições do mundo todo.
Focada na prevenção e bem-estar, promove melhor saúde mental, desenvolvimento da intuição e da capacidade cognitiva, clareza mental, equilíbrio fisiológico e, o mais importante, a habilidade de lidar melhor com o estresse, elementos essenciais para aumento da produtividade e bom desempenho profissional e pessoal do indivíduo.